Projecto "Arca de Noé"

 

O programa "Arca de Noé", que decorreu entre 2000 e 2001, permitiu a libertação numa área vedada do parque de dezenas de animais de várias espécies, provenientes de parques da África do Sul e do Botswana, onde eram excedentários.

 

 

Nas largadas realizadas em Setembro de 2000 e Setembro de 2001 foram libertados no Parque da Kissama 30 elefantes, 16 zebras, 12 gnus, 12 avestruzes e quatro girafas, além de mais de duas dezenas de gungas e olongos, duas espécies de antílopes.

 

Os animais encontram-se numa área com cerca de 15 mil hectares, vedada com uma cerca electrificada, onde a sua protecção é garantida por um corpo de quatro dezenas de guardas armados.

 

O próximo objectivo da Fundação Kissama, que lidera o processo de recuperação desta área protegida, é alargar a sua área de intervenção a todo o parque, que se estende por quase um milhão de hectares (9.960 Km²).

 

Nesta área chegaram a ser referenciados cerca de 1.200 elefantes, 8.000 pacaças, 500 leões e várias dezenas de rinocerontes, além de centenas de animais de várias espécies de antílope.

 

O processo de reabilitação teve início em 1997, quando foi criada a Fundação Kissama e estabelecidos os primeiros contactos com universidades e instituições ligadas à protecção da vida selvagem da África do Sul, que depois se estenderam a outros parques naturais desta região do continente africano, culminando com o lançamento do programa “Arca de Noé”.